Alexandra Salete Dougokenski, acusada pela morte do filho, Rafael Mateus Winques, de 11 anos, na cidade de Planalto, em maio de 2020 irá a julgamento na próxima segunda-feira (21), no município onde ocorreu o fato. Alexandra está presa preventivamente na Penitenciária Municipal de Guaíba.
Em entrevista, nesta sexta-feira (18) ao Grupo Chiru o advogado Daniel Tonetto que defende o Pai de Rafael neste processo disse que a tese levantada pela defesa de Alexandra, não em nenhum fundamento lógico. “É a quarta versão que a Alexandra apresenta e ninguém vai acreditar numa pessoa que mata o próprio filho”, salientou o defensor. “Existem provas testemunhais e periciais que o Rodrigo estava em Bento Gonçalves no dia do crime”, argumentou.
A defesa de Alexandra, durante entrevista ao Grupo Chiru, disse que vai demonstrar, durante o julgmento, que o Pai é o responsável pela morte do menino. Para Daniel Tonetto, essa aggumentação é uma afronta à justiça que recebeu todos os elementos comprobatórios que apontam a mãe como a única autora do assassinato.
Sobre o argumento apresentado pela defesa de Alexandra, que o Pai estava em Carazinho nas proximidades do dia do crime, Tonetto ressaltou que isso não tem nenhum cabimento. “Não há nem um ponto verdadeiro nisso, ela matou a criança e ainda fez uma cidade inteira chorar acreditando que o menor estaria desaparecido”, ressaltou. O advogado mencionou ainda que Alexandra tem um desprezo emocional pelas pessoas, acreditando que os demais são ‘Burros’ e vão aceitar as histórias apresentadas por ela nesses dias que antecedem o julgamento.
O assistente de acusação mencionou que se fosse em um país em leis mais severas, Alexandra seria condenada, no mínimo, a prisão perpétua, porém, as leis Brasieleiras não permitem que isso ocorra, passando a sua convicção que o resultado do julgameto não será outro a não ser a condenação da mãe de Rafael Winques.
Fonte: Jornalismo Grupo Chiru