‘Foi uma tragédia, uma fatalidade’, diz advogado da mãe de menino de 11 anos morto em Planalto

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A defesa de Alexandra Dougokenski, mãe de Rafael Winques, de 11 anos, morto por estrangulamento segundo laudo do Instituto Geral de Perícias, afirma que a mulher não teve a intenção de matar o filho durante entrevista à imprensa, na manhã desta quarta-feira (27) em Planalto, no Norte do estado.

“Ela não teve, em nenhum momento, intenção de matar o filho. Foi uma tragédia, uma fatalidade”, afirma o advogado Jean Severo.

Segundo Severo, em conversa com Alexandra, ela admitiu que o menino morreu, mas que trata-se de um homicídio culposo, quando o suspeito tira a vida do outro sem intenção.

À polícia, na segunda-feira (25), Alexandra contou que o filho morreu após dar medicamentos para ele se acalmar. De acordo com o delegado Joerberth Nunes, a mulher confessou o crime durante depoimento à polícia. No final da tarde do mesmo dia, o corpo de Rafael foi encontrado depois da mãe revelar onde deixou o cadáver.

Ainda segundo a defesa, a causa da morte apontada pelo IGP, por estrangulamento, teria acontecido depois da mãe ter dado medicamentos para Rafael.

“A esganadura é quando a pessoa utiliza as mãos. Essa outra situação é quando é utilizado uma corda ou um objeto. Porque se fosse a esganadura, por óbvio, a perícia ia demonstrar que houve a esganadura com as mãos. Dai sim, talvez tivesse dolo, mas, não. Era a corda que ela usou para tirar o menino e aconteceu essa grande tragédia. É um processo, é um crime que não tem motivos, porque é uma tragédia antes de tudo”, pontua o advogado.

Alexandra Dougokenski está presa temporariamente, e já está no sistema penitenciário. A Polícia Civil pode pedir a prisão preventiva dela.

A defesa está aguardando para ter acesso ao inquérito e questiona a validade do depoimento de Alexandra colhido na presídio, na manhã desta quarta.

“Foram ouvir a moça desamparada, medicada e sem a presença do seu advogado. É claro um abuso de autoridade”, contesta Jean Severo.

O advogado Gustavo Nagelstein, que também faz a defesa de Alexandra, considera importante fazer a reconstituição do crime.

“Há alguns elementos que ela nos relata de como ela teria arrastado o corpo que devem ser melhor esclarecidos. Ela teria mencionado que amarrou essa corda nas pernas do menino, para arrastar o corpo, bem como teria amarrado o pescoço. Para não ficar só essa história de que ela amarrou só o pescoço, a gente também tem interesse em demonstrar que não foi só o pescoço que foi amarrado, que também houve a amarração das pernas de modo a transportar o corpo do menino”, pontua Nagelstein.

G1 RS

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