As fake news, que sempre foram conhecidas como boato, são notícias falsas compartilhadas com a intenção de enganar ou deturpar uma informação sobre alguém ou alguma situação.
Sabidamente essas “notícias” falsas compartilhadas, principalmente nas redes sociais, causam desiquilíbrio no processo democrático em que se pautam as eleições. Para coibir isso, o Ministério Público (MP) de Frederico Westphalen propôs aos veículos de comunicação da região, incluindo o Grupo Chiru, a formação de uma força-tarefa para combater a propagação destas informações inverídicas.
O promotor eleitoral, João Pedro Togni, explica que as denúncias de notícias falsas, ou em caso de dúvida da veracidade do conteúdo publicado, a comunidade deverá encaminhar o material para o MP, via endereço de e-mail ([email protected]). “Nós vamos encaminhar essa informação para os jornalistas indicados por cada um dos veículos parceiros e eles, num sistema de revezamento farão a apuração e a divulgação da informação verdadeira pelos meios de comunicação tradicionais no caso, rádio, impresso e posteriormente nas redes sociais dos mesmos”, disse.
Foram convidados para compor a força-tarefa o Grupo Chiru, o jornal Folha do Noroeste e o jornal O Alto Uruguai. Os demais veículos de comunicação também podem participar da ação.
Togni salienta, no entanto, que mesmo contanto, nesta eleição, com essa ferramenta, é importante que a comunidade verifique nos meios tradicionais da imprensa e em fontes confiáveis, qualquer informação, antes mesmo de reproduzi-las ou compartilha-las.
– Além de crime, se verificado que ouve desproporção ou que um candidato se elegeu somente com o uso de notícias falsas ou desproporção em decorrência de noticia falsa é possível que se busque a cassação do seu mandato – exemplificou o promotor.
Podem ser responsabilizados criminalmente tanto quem divulga/produz, como quem compartilha a notícia falsa sem checar a fonte.
Jornalismo Grupo Chiru