Governador do RS anuncia novo modelo com maior participação de prefeitos e três níveis: aviso, alerta e ação

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini / Divulgação / CP
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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou, no começo da noite desta sexta-feira, o novo modelo de combate ao Covid-19 no Estado, o “Sistema 3As de monitoramento”. Segundo Leite, a medida favorece a governança, aumenta o diálogo com as prefeituras e se adequa ao novo momento da pandemia, considerando também o ritmo da vacinação.

Até a meia-noite deste sábado, as regras seguem sendo as mesmas. De acordo com Leite, o decreto atualizado será preparado ao longo das próximas horas e enviado às prefeituras ao longo deste sábado para ser publicado até o fim do dia.

“Entendemos que era o caso de aperfeiçoar o modelo de Distanciamento, de intensificar a adesão da população e das prefeituras e de aplicar novos padrões de monitoramento também em função da vacinação”, afirmou Leite. “Nós aprendemos, prefeitos aprenderam, a sociedade aprendeu ao longo desse ano de pandemia, então podemos e devemos reforçar a governança do nosso sistema e simplificar o monitoramento e os protocolos. Antes tínhamos 11 indicadores e eles estavam com a métrica definida em variações, percentuais, tudo tinha uma complexidade e também os protocolos eram muito complexos e por isso a gente entendeu que era o caso de trabalhar na simplificação dos protocolos e agir conjuntamente, então em um modelo mais colaborativo”, frisou em transmissão virtual nas redes sociais do governo do Estado.

O sistema de monitoramento mede indicadores que apontam os riscos de aumento da propagação e de colapso do sistema de saúde. As regras matemáticas não são pré-determinadas e uma equipe técnica, representada pelo Grupo de Trabalho (GT) Saúde do Comitê de Dados do governo do Estado, ficará responsável por emitir “Avisos” às regiões e alertas ao Gabinete de Crise, que poderá confirmá-los ou não. Boletins diários são gerados por regiões e disponibilizados no site http://sistema3as.rs.gov.br/.

Em situação de “Alerta”, a região tem 48 horas para responder sobre o quadro regional da pandemia e apresentar um plano de “Ação” a ser tomado como, por exemplo, adoção de protocolos mais rígidos, ações de fiscalização, entre outras iniciativas. Se o Gabinete de Crise considerar adequada a resposta da região, o Plano de Ação é imediatamente aplicado, e a região segue sendo monitorada pelo Gabinete de Crise e GT Saúde. Se o Gabinete de Crise não considerar adequada a resposta, o governo do Estado poderá estipular ações adicionais a serem seguidas na região.

Protocolos

“Tenho confiança que essa intervenção não se fará necessária”, pontuou Leite. Conforme ele, na prática o modelo vai funcionar a partir de protocolos gerais obrigatórios, que serão definidos pelo governo do Estado e devem ser seguidos por todas as atividades em todos os municípios. Além disso, o sistema também conta com protocolos específicos para as atividades, que se dividem em obrigatórios e variáveis.

No caso dos protocolos obrigatórios, segundo Leite, eles se resumem a uso obrigatório de máscara, disponibilizar álcool em gel, fixar cartazes informativos, manter distância mínima de 2 metros entre as pessoas, garantia de ventilação natural nos ambientes fechados, busca ativa de trabalhadores com sintomas respiratórios e, ainda, manter o trabalho e atendimento remotos, quando possível.

Com relação às atividades, que no modelo anterior eram dividas em 143, agora o governo reduziu para 42 grupos de atividades. “Estamos fazendo organização por nível de risco de acordo com classificação de estudos de universidades, em funçao do nível de risco observado em cada uma das atividades”, explicou. De acordo com Leite, os protocolos obrigatórios das atividades devem ser observados por todos os municípios e, os variáveis, podem ser aplicados de acordo com o entendimento da região.

“Os municípios de uma determinada região poderão adotar seus protocolos regionais e específicos na parte variável, desde que respeitem os obrigatórios e, ainda, informem ao Comitê Técnico Regional, que tenham a aprovação de no mínimo dois terços dos municípios da região e, ainda, apresentem e implementam um Plano de Fiscalização para os protocolos a serem adotados e que publiquem nos sites das prefeituras”, detalhou Leite.

Ainda sobre os protocolos variáveis, Leite reiterou que o governo do Estado vai apresentar um direcionamento padrão para essas especificidades e, caso a região não queira alterá-los, pode seguir o padrão disponibilizado pelo governo estadual. “É um modelo que reforça a governança, tudo com muita transparência, sendo levado a público através da plataforma do sistema e com forte interação, então, com as regiões a partir dos técnicos e, também, é claro, do governador e dos secretários com os prefeitos”, pontuou Leite.

Três regiões já devem receber avisos

Ao apresentar o novo modelo, Leite explicou que, analisando os dados atuais, três regiões do Estado devem receber avisos pelo GT Saúde: Santo Ângelo, Ijuí e Cachoeira do Sul.

No caso das duas primeiras, ao contrário do Estado em geral, os dados apontam para um crescimento no número de casos, óbitos, hospitalizações em leitos clínicos e em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Em Cachoeira do Sul, Leite chamou a atenção para o alto índice de ocupação nos leitos de UTI. Atualmente, a região registra 160% e um déficit de 12 leitos.

Fonte: Correio do Povo

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