Vida além da Vida
Independência
Estamos em plenos festejos de uma data muito particular que se trata Independência.
De fato é uma palavra forte esta, pois que enseja algo que tem a ver com conquista, liberdade, autonomia, mas também batalhas.
Para chegarmos a ser independentes em qualquer área que seja, sempre é necessário muita luta e sacrificar às vezes até os próprios caprichos em favor de um todo que pode ser uma pátria ou mesmo uma família.
Todo aquele que é líder em batalha tem uma responsabilidade a mais e lhe será cobrado caso não tome a decisão mais correta, assim também acontecerá a um pai ou uma mãe que não mostrar o caminho certo ao filho que lhe foi confiado, tolhendo-lhe as ruins tendências desde os primeiros passos, afinal seremos cobrados não só pelo mal que fizermos, mas sim pelo bem que deixarmos de fazer enquanto estivermos aqui na Terra.
Jesus, que acreditamos ter sido o maior exemplo de líder que por aqui passou, também teve a missão dada pelo Pai e a cumpriu até o ultimo dia que esteve na Terra, o que possibilitou nos trazer o Evangelho que tem sido esclarecimento e luz para nossos caminhos ao longo dos tempos.
Mas é período de reverenciação e a exemplo da nossa, pelo mundo muitas independências foram conquistadas, algumas com combates ferozes e até sangrentos, onde pereceram vários soldados, independências que atravessaram anos de lutas e que ensejaram até guerras de continentes.
Nestes combates que objetivam sempre o grito de liberdade, podemos dizer que irmão mata irmão, já que habitamos no mesmo Planeta e somos todos filhos do mesmo Criador, mas que em nome de um amor pátria, esquecemos tudo e somos levados a limites estremos de confronto.
Os combates fazem parte da nossa vida desde muito, e origina-se em razão do pouco conhecimento que ainda dispomos do amor verdadeiro que é o universal, pois quando conseguirmos desenvolver este sentimento sublime, certamente não terá o homem na mente espaÇÃO para engendrar procedimentos de maldade.
Lá no livro dos espíritos, consta na pergunta 547, se após a morte, os Espíritos que como vivos se guerreavam, continuam a considerarem-se inimigos e se conservam encarniçados uns contra os outros.
Tendo sido respondido: “Nessas ocasiões, o Espírito nunca está calmo. Pode acontecer que nos primeiros instantes depois da morte ainda odeie o seu inimigo e mesmo o persiga.
Quando, porém, se lhe restabelece a serenidade nas ideias, vê que nenhum fundamento há mais para sua animosidade.
Contudo, não é impossível que dela guarde vestígios mais ou menos fortes, conforme o seu caráter.
Efetivamente só o tempo na erraticidade é que vai proporcionar aos combatentes o entendimento sobre a guerra que se envolveram.
Então aproveitando esta semana de comemoração e refletindo, vamos pedir aos Benfeitores Espirituais, Mensageiros do Mestre Jesus, que levem a todos os que combateram e tombaram no cumprimento do dever, a nossa energia de amor e que o Pai lhes acalante o coração e lhes possibilite a paz interior verdadeira. Que assim seja.
Postada originalmente em: 2015-09-05 03:00:00
Categoria original: Geral
Fonte: Nilton Moreira