Menina achada acorrentada em casa diz que era agredida por pegar comida no armário ao sentir fome

Adolescente de 15 anos foi achada acorrentada à janela da casa dela em Ribeirão Preto, SP — Foto: Divulgação
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A menina de 15 anos que foi achada pela Polícia Militar acorrentada à janela da casa onde vivia com a mãe e o padrasto na zona Norte de Ribeirão Preto (SP) disse aos policiais que era agredida pelo casal por pegar comida do armário ao sentir fome, segundo informações do boletim de ocorrência do caso.

Para a PM, ela também disse que era agredida física e mentalmente desde os nove anos de idade.

g1 teve acesso ao material e, na imagem, é possível ver que a mãe da jovem, Andreia Aparecida Campos, de 41 anos, empurra a menina e, logo em seguida, o padrasto Washington Felippe dos Santos, de 50 anos, bate na enteada.

O casal foi preso em flagrante na noite de segunda-feira (4) pela Polícia Militar e, nesta terça-feira (5), a Justiça decretou a prisão preventiva do homem, que está na Cadeia de Santa Rosa de Viterbo (SP), e da mulher, levada à Cadeia de Franca (SP).

O boletim de ocorrência diz que eles alegaram que a menina sofria as agressões e ficou acorrentada por furtar alimentos da geladeira e por ter tentado cometer suicídio.

Até a última atualização desta matéria, o g1 não havia localizado a defesa do casal.

No momento da prisão, o padrasto estava com a chave da corrente. Os objetos foram apreendidos pela Polícia Militar.

Conselho Tutelar tenta localizar familiar

 

Depois da prisão do casal, a menina passou por atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e foi encaminhada à Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE) de Ribeirão Preto com traumatismo craniano.

Ela está internada na unidade e o estado de saúde é considerado estável. Ainda não há, no entanto, previsão de alta médica.

O Conselho Tutelar de Ribeirão Preto acompanha o caso. O órgão, até o momento, recebeu uma ligação da escola onde a menina estudava. Ela é nova na unidade, estava se socializando bem com os colegas e não chegou a reportar problemas.

Os conselheiros agora tentam encontrar uma familiar com quem a menina já morou anos antes para ver a possibilidade de ela acolher a garota.

Caso não seja possível ficar na casa dessa parente, menina será levada a um abrigo institucional até que saia uma ordem judicial sobre o destino dela.

Atendimento em 2019

 

A adolescente já havia passado por um atendimento no Conselho Tutelar em 2019. O caso chegou ao órgão por meio da escola, pois a menina apresentava marcas de queimadura.

No atendimento do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), a garota disse que a queimadura foi um acidente e que não se sentia em risco.

Na época, a mãe foi chamada ao Conselho Tutelar e também disse que se tratava de um acidente.

O relatório da Assistência Social também constatou que o caso foi acidental.

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Fonte: G1

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