Municípios do RS notificam Anvisa por lotes de vacina contra a Covid com menos doses do que indicado

Cristine Rochol/PMPA/Divulgação
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O Conselho das Secretarias Municipais da Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems-RS) estima que mais de 100 cidades receberam menos doses de vacina conta a Covid-19 do que o indicado nos frascos entregues pelo governo federal. Segundo a entidade, o problema fez com que mais de 20 mil aplicações tenham sido perdidas no estado.

 

Os frascos da CoronaVac, por exemplo, contam com imunizante suficiente para 10 doses. Entretanto, algumas das cargas chegaram ao RS com capacidade para sete aplicações, informou o Cosems-RS.

 

O Ministério da Saúde afirmou à RBS TV que, quando não for possível aspirar o total de doses declaradas nos rótulos das vacinas, o problema deve ser registrado pelas autoridades locais. Conforme a pasta, a análise dessas ocorrências será conduzida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) (veja nota abaixo).

 

Ao G1, a Anvisa disse que aumentou o número de queixas técnicas relacionadas à redução de volume nas ampolas da vacina. Segundo o órgão, os casos estão sendo investigados a fim de não causar “prejuízos à vacinação em curso no país” (veja nota abaixo).

 

O G1 tenta contato com o Instituto Butantan, fabricante da CoronaVac no Brasil, e aguarda retorno.

Problemas nos municípios

Uma das cidades que detectou a falta de imunizantes foi Santa Maria, na Região Central. Na quinta-feira (8), o secretário da Saúde do município relatou a situação à Câmara de Vereadores. Segundo Guilherme Ribas, 3.750 doses da CoronaVac foram perdidas em razão do problema.
Em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, a defasagem foi de 1.986 doses. Conforme a Secretaria da Saúde da cidade, a divergência foi observada em dois lotes da CoronaVac, recebidos entre os dias 17 e 22 de março.

 

Nesta sexta-feira (9), o Cosems-RS divulgou um comunicado orientando que as prefeituras notifiquem as doses faltantes ao governo federal. De acordo com o conselho, o problema passou a ocorrer a partir do oitavo dos 12 lotes entregues pelo Ministério da Saúde ao estado.

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) também recomendou a notificação dos casos junto ao governo federal (veja nota abaixo).

 

Até esta sexta-feira, o Rio Grande do Sul recebeu 3.163.150 doses e distribuiu 3.029.999 aos municípios, conforme a SES. Do total de distribuídas, 65% (1.968.492) foram aplicadas em primeira e segunda dose na população.

 

O estado já registrou 1,6 milhão de vacinados em primeira dose (14,2% da população) e 358,7 mil pessoas com a segunda (3,16%).

 

Nota do Ministério da Saúde:

“A orientação do Ministério da Saúde é para que estados e municípios registrem no formulário técnico quando não for possível aspirar o total de doses declaradas nos rótulos das vacinas. A análise dessas ocorrências será conduzida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).”

 

Nota da Anvisa:

“A Anvisa observou um aumento de queixas técnicas relacionadas à redução de volume nas ampolas da vacina. Estes relatos estão sendo investigados com prioridade pela área de fiscalização. Estes eventos são considerados de baixo risco, por não haver risco de óbito, de causar agravo permanente e nem temporário. No entanto, todas as hipóteses estão sendo avaliadas para que se verifique a origem do problema e não haja prejuízos à vacinação em curso no país.”

Nota da SES:

“Observações referentes à quantidade e qualidade das vacinas são notificadas pelos municípios no sistema Notivisa, do Ministério da Saúde. Esta é a orientação que a SES tem dados para os municípios em qualquer eventualidade. Diante disto, se verifica, diante das notificações, se há problema com um lote ou um grupo de vacinas. As doses são envazadas de forma automatizada. Então, se vem 8 doses significa que houve o envasamento de 1ml a menos. Assim como no início da vacinação houve relatos de extração de 11 doses. Portanto, é um problema com a calibragem que precisa ser observado por quem faz o envasamento. O Ministério aciona e auxilia na correção. A SES reforça a necessidade de notificação quanto a eventuais casos de falhas, inclusive na hora da aspiração do conteúdo do frasco.”

 

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Fonte: G1

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