Quase sete anos depois da morte da tres-maiense Helenara Pinzon, a ex-namorada dela será julgada

Stéphanie durante audiência em 2016 - Jean Pimentel / Agencia RBS
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Quase sete anos depois da morte de Helenara Pinzon, 22 anos, em 5 de dezembro de 2015, a ex-namorada dela, Stéphanie Fogliatto Freitas, hoje com 30 anos, acusada do assassinato, será julgada. O juiz Ulysses Fonseca Louzada, titular da 1ª Vara Criminal de Santa Maria, marcou o júri para o dia 10 de agosto, com previsão de início às 9h, no Fórum de Santa Maria. A ré responde por homicídio duplamente qualificado — por feminicídio e motivo torpe, já que não aceitaria o fim do relacionamento.

Helenara foi morta a facadas no apartamento em que Stéphanie morava — e onde a própria vítima também residia, até o namoro terminar —, na Rua General Neto, na manhã de 5 de dezembro de 2015. Na noite anterior havia acontecido uma festa no local pelo aniversário da acusada, da qual diversos amigos participaram.

Segundo apurado na investigação, como as duas mantinham uma relação cordial, Helenara passou a noite no apartamento. Na manhã seguinte, vizinhos acordaram com gritos pedindo por socorro. Quando policiais da Brigada Militar chegaram ao local, a vítima já estava morta no quarto e a suspeita ameaçava se jogar da sacada. Em estado de choque, Stéphanie ficou hospitalizada por um mês. Quando teve alta, foi presa preventivamente, em 7 de janeiro de 2016, e ficou recolhida até julho do mesmo ano, quando ganhou a liberdade provisória, mantida deste então.

Em depoimento durante a instrução processual, Stéphanie disse que agiu em legítima defesa. Segundo ela, ao acordar, foi atacada por Helenara, primeiro com o cordão de uma cortina e, depois, com uma faca. A ré disse que acabou ferindo a vítima com a faca sem querer, quando tentava se defender.

— Estamos seguros que a versão defensiva, que foi construída ao longo desses vários anos, nas diversas audiências que aconteceram, sairá soberana, e Stéphanie será absolvida. Não houve qualquer intenção dela matar Helenara. O que houve foi uma briga recíproca, em que houve uma agressão pretérita por parte da Helenara, isso está documentado por exames periciais, e posteriormente, uma reação defensiva que acabou resultando nessa situação trágica — adianta o advogado Bruno Seligman de Menezes, que responde pela defesa de Stéphanie.

O processo se estendeu por conta de batalhas recursais entre defesa e Ministério Público. Inicialmente, o indiciamento da Polícia Civil e a denúncia do MP reconheceram apenas uma qualificadora do crime de homicídio: a de motivo torpe. No decorrer do processo, essa qualificadora também foi derrubada, classificando o caso como homicídio simples. Por fim, o feminicídio e o motivo torpe foram novamente reconhecidos e devem ser levados no dia 10 de agosto para a apreciação dos jurados.

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Fonte: GZH

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