Rio de Janeiro: Moradores da Vila Cruzeiro ainda relatam medo e insegurança um dia após operação com 25 mortes

Helicóptero blindado da PM sobrevoa a Vila Cruzeiro — Foto: Reprodução/TV Globo
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Depois de operação policial com 25 mortes, na terça-feira (24), na Vila Cruzeiro, moradores ainda relatam insegurança e apreensão. Quem enfrentou 12 horas de tiroteios dizem que, apesar da aparente tranquilidade nesta quarta-feira (25), o medo é o mesmo de antes da operação.

“Parece que aqui só mora bandido. Na comunidade, só mora bandido. Aqui tem pessoas de bem. Tem crianças. Tem idosos, que precisam ter acesso aos seus afazeres”, disse um morador.

“A gente vê pessoas circulando por aqui, nas vias de acesso à comunidade, mas a gente vê também barricadas em alguns pontos”, disse outro morador.

Na parte mais alta do Complexo da Penha, o Globocop não encontrou movimentação policial na manhã desta quarta-feira. Mas flagrou um homem armado na principal rua dos confrontos de terça-feira.

Uma moradora enviou a foto de um blindado da Polícia Militar na entrada da Rua Aiera.

“Ainda tem um Caveirão parado, ainda tem lixeira na rua tombada. Não sei se por protesto ou se alguma barricada que colocaram”, disse.

O movimento na região ainda é menor do que o normal. E o medo toma conta de quem precisa conviver com a violência na porta de casa.

“Não se ouve tiro hoje, mas em compensação está um clima tenso. As escolas estão todas suspensas, as aulas. O atendimento médico das clínicas da família está suspenso. Então, prejudica toda uma comunidade”, disse um morador.

Catorze escolas municipais da região da Vila Cruzeiro, na Penha, estão com as portas fechadas nesta quarta-feira. Um protocolo a ser seguido para evitar colocar em risco a vida de alunos, professores e funcionários, quando há insegurança no território.

As secretarias municipal e estadual de Saúde afirmam que o atendimento nas unidades da região está normal.

Já no Complexo do Alemão — ligado ao Complexo da Penha por uma estrada de terra, que na terça-feira foi usada por suspeitos para fugir —, o Colégio Estadual Jornalista Tim Lopes não funcionou.

Um carro da PM ficou na porta da UPA do Alemão ao longo de toda a manhã. E um blindado, ao lado da Clínica da Família.

Nos acessos, o policiamento foi reforçado. Muitos motoristas eram obrigados a parar e policiais do Batalhão de Choque circulavam pelas ruas.

Alguns comerciantes decidiram abrir as portas normalmente, mas outros preferiram manter as lojas fechadas.

“Aqui, só entram para matar. Aqui na comunidade, a gente precisa de saneamento básico. A gente precisa de projetos sérios. A gente precisa de trabalho, educação, cultura. Isso é o que nós precisamos aqui dentro. A gente precisa de um futuro melhor para os nossos jovens, para nossas crianças”, disse um morador.

A Secretaria Estadual de Educação disse que as escolas estão funcionando com baixa frequência. E que a direção de cada unidade tem autonomia para decidir se abre ou não.

 

Fonte: G1

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